Cervejas Sul-Americanas não poderiam faltar neste evento. Confira abaixo o que as cervejarias preparam para o Festival:
Zapata e Blest; Zapata e Berlina; Zapata, Anuário Cervejeiro e mestre-cervejeiro Emi
A cervejaria Zapata, de Viamão/RS, produziu três cervejas colaborativas com cervejarias argentinas, a primeira delas foi com a Blest, resultando na American Wheat Los Pueblos Hermanos. A bebida apresenta coloração laranja com turbidez e colarinho branco, corpo leve, aveludado e com refrescância originaria do trigo. Seu aroma é médio e lembra toques cítricos e frutados de uma adição de Cascade e Mosaic em dry hopping.
Já a El Cruce é uma colaborativa com a cervejaria Berlina. O resultado foi uma Imperial Belgian Stout escura e de colarinho bege, com media carbonatação. Possui aroma de café com chocolate ao leite suavemente adocicado e corpo médio com amargor equilibrado do malte, ressaltando sabor toffe, café, chocolate e levedo belga.
Além disso a cervejaria também se juntou ao pessoal do Anuário Cervejeiro e com o mestre-cervejeiro Emi, um dos mestres mais reconhecidos da Argentina. A colaborativa produzida foi a PIPA – Patagonian IPA, uma cerveja de coloração ambar e colarinho branco, com aroma floral, herbal e cítrico, através da combinação de três lúpulos: Nugget, Cascade e Traful no dry hopping.
Landsberg e Crafter
A Landsberg, de Caxias do Sul/RS, produziu sua colaborativa com a cervejaria Crafter, da Argetina. Trata-se de uma White IPA com adição de lúpulos Mosaic e Cashmere na brassagem e abacaxi na maturação. O resultado foi uma cerveja de corpo leve e amargor marcante. São 6,5% de teor alcoólico e 40 IBU.
Lohn Bier, Blend Bryggeri e Peñón
As catarinenses Lohn Bier e Blend Bryggery juntaram-se a cervejaria argentina Peñón para produzir a IPA Argenta no Brasil. Os cervejeiros trouxeram quatro variedades de lúpulos colhidos na região da Patagônia para serem utilizados, são eles: Cascade, Victoria, Mapuche e Traful. As combinações de lúpulos conferem o frescor da bebida que possui 50 IBU e 6% de teor alcoólico.
Buda Beer e Bierhaus
A ideia de produzir a colaborativa surgiu de um dos sócios da Bierhaus, José Bini, que estudou com Daniel Eiterer, sócio da Buda Beer, no Siebel Institute de Chicago. A proposta era uma parceria em que ambos pudessem expor a bebida em um Festival com pegada Sul-Americana. A base da receita é uma American IPA (nomeada de Super Star IPA) com lúpulos americanos e explosão de aromas cítricos. Essa receita faz parte da linha da Bierhaus vendida na Argentina, mas com algumas modificações nos lúpulos utilizados no dry hopping e outras técnicas. São 40 IBU e 5,5% ABV.
Foto: Letícia Garcia